1.4.15
30.3.15
14.6.09
Here's where the story ends...
Make me feel tongue tied
I can see how people look down
They're on the inside
Here's where the story ends
People I see, weary of me
Showing my good side
I can see how people look down
I'm on the outside
Here's where the story ends
Ooh, Here's where the story ends
It's that little souvenir of a terrible year
Which makes my eyes feel sore
Oh I never should have said the books that you read
Were all I loved you for
It's that little souvenir of a terrible year
Which makes me wonder why
And it's the memories of the shed that make me turn red
Surprise, surprise, surprise
Crazy I know, places I go
Make me feel so tired
I can see how people look down
I'm on the outside
Oh, Here's where the story ends
Ooh, Here's where the story ends
It's that little souvenir of a terrible year
Which makes my eyes feel sore
And who ever would've thought the books that you brought
Were all I loved you for
Oh the devil in me said go down to the shed
I know where I belong
But the only thing I ever really wanted to say
Was wrong, was wrong, was wrong
It's that little souvenir of a colorful year
Which makes me smile inside
So I cynically, cynically say the world is that way
Surprise, surprise, surprise, surprise, surprise
Here's where the story ends
Ooh, Here's where the story ends
Após 4 anos de blogosfera...
i think this could be it... the end.
6.6.09
1 de Junho
Hoje, era aquele teu dia. Não era apenas mais um dia. Mas o teu dia. O dia do teu aniversário. E recordo-me, de não me lembrar de teres algo em ti de criança. Sinto em mim a estranheza profunda da tua passagem pela vida. O absurdo sem tamanho da tua morte. A vida frágil da tua essência que transmitiste a um pequeno ser que, sem saber muito bem, transporta consigo uma saudade e uma falta que ainda não aprendeu a medir. E confesso-te agora. Foram tantas as vezes que desejei ir no teu lugar. Foram tantas as vezes que fiz os balanços das nossas vidas e dos vazios das nossas ausências. Em tudo, a minha vida se media em milímetros… e a tua, em largos metros nas possibilidades infinitas que tinhas de enriquecer o mundo através do teu pequeno ser. E hoje. Hoje, senti que não vivi. Hoje passeei-te. Dentro de mim. Aconcheguei-te no espaço mais silencioso de mim e contei-te sobre a minha vida. Do que me fica e do que me resta ao chegar ao fim dos dias. Do peso que repousa na curva branca da cama que existe ao meu lado quando durmo e que visto pela manhã. Contei-te sobre o que em mim não consegues agora reconhecer. Sobre as escolhas que fiz e que sei que entenderias assim que os teus olhos me envolvessem com aquela candura de um verde água que denunciava a paz do teu espírito. Que desvelava o tamanho do mundo que os teus ombros possuíam no acolhimento dos meus monstros para os pacificar. Hoje… Hoje, fui egoísta. Tomei o teu tempo e demorei-me. Alonguei-me para te conseguir chorar. Não perguntei pelos teus. Por aqueles que deixaste. Hoje, fechei as janelas e deixai-me estar ao teu lado nesse canto mais escuro de mim.
24.5.09
20.5.09
Into my arms...
11.5.09
6.5.09
Da relatividade...
Etiquetas: Delírios
4.5.09
Etiquetas: livros
3.5.09
From grace
it seems I have a weakness I didn't know about, till the day it rained
& it seems my weakness has been bulging, has been forcing its way
...
t seems I had a secret I didn't know about, till the day it poured
& it seems my secret has been bulging, has been forcing its way
Etiquetas: música
1.5.09
Viável
30.4.09
...
Etiquetas: Delírios
24.4.09
A medida exacta do amor
Etiquetas: Delírios
20.4.09
Da precisão...
Etiquetas: Delírios
30.3.09
Do líquido...
Etiquetas: Delírios
26.3.09
desculpem...
Esta música foi escrita em menos de uma hora por Ewan MacColl, um cantor folk, em 1957 para a sua mulher, Peggy Seeger. Ela encontrava-se numa peça e telefonou-lhe a pedir sugestões para uma música que pudesse ser integrada numa cena romântica. Ele escreveu-a em pouco tempo e cantou-a ao telefone para ela.
Esta versão trabalhada de Roberta Flack surgiu em 1969 no Álbum 'First Take' e deu-lhe os prémios Record of the Year Award e o Grammy Award for Song of the Year.
É o meu pedido de desculpas pela ausência...
Sabem que a vantagem, por vezes, de quem não ouve bem reside na atenção que dedica àquilo que está perante os seus olhos. Ao modo como se sente o som pelo olhar. Pela entrega de quem canta. Experimentem.
15.3.09
A noite já desceu há muito. E parece adormecer tranquila no pousio dos movimento das luzes dos carros nas ruas. E debaixo dos olhos, a solidão de uma noite fotografada a preto e branco. Cá dentro, o espaço de um atelier preenchido a meias com objectos vários e com uma vista sobre a cidade. Um sofá junto às portadas e um corpo aparentemente inerte e distraído pelo que se passa lá fora. A temperatura é agradável. No ar, flutuam sons aquecidos por uma frágil luz intermitente vermelha de um néon que invade timidamente o espaço de um deleite sensitivo que vem agora pegar-se às roupas desse corpo sentado no braço do sofá. E ouve-se o prenúncio de uma voz quente feminina que, murmurando meigamente, chora as pequenas indelicadezas do coração transformadas, agora, numa perda resignada de forças. Ao fundo, o som do piano alonga o ritmo suave de uma dor que não mata, mas carcome. Suavemente, a intimidade de um tom grave é anunciado por um corpo feito de metal a desmaiar em cadências pensadas a medir uma existência necessária sustentada em andaimes de sensações interiores. E assim passou mais uma noite. Mais uma em que o sono teimou em convidar-se. Em que os sentidos interiores tiveram ordem de soltura.
4.3.09
...
25.2.09
22.2.09
16.2.09
...
8.2.09
Do naufrágio...
No que à cultura diz respeito, encontramo-nos na situação de Robinson. Naufragámos. Isso é grave, mas não é uma catástrofe, desde que não percamos o moral, não entremos em pânico, sejamos capazes de aprender e tenhamos determinação e persistência suficiente para nos reorganizarmos. ... Examinemos as nossas referências. Corrijamos os nossos erros. ...'
6.2.09
2.2.09
1.2.09
De nenhuma praia...
Irving Penn
Não sei por que razão o mundo se inquieta
quando estamos sozinhos. Talvez não saiba
que esgotámos os olhos no rigor dos espelhos
e que, por isso, não somos capazes de traçar
um caminho senão para o evitarmos. Na verdade,
se cai a noite, estiolam-se as aventuras entre nós –
o teu silêncio respira longamente, às vezes
paira sobre as dunas do meu corpo a conspirar,
como um tear de nuvens a fiar tempestade
sou um vento salgado a prometer naufrágios;
mas nunca converte o assomo numa história.
Não sei porque se aflige tanto o mundo
se ficamos sozinhos. Talvez ignore
que nós não somos mar de nenhuma praia,
que escolhemos poupar às falésias as cicatrizes
das ondas; e tudo para não aprendermos
o verdadeiro nome das feridas.
Maria do Rosário Pedreira
28.1.09
Notas...
21.1.09
Da desobrigação...
Não sei que nome lhe devo dar… A este distanciamento íntimo das coisas que me rodeiam. Das pessoas que passeiam dentro do meu círculo de afectos. A esta desistência de palavras. De gestos. De esforços. A esta paralisia que se confunde com uma espera, de nada. A sentir que nada do que intento, produz um efeito positivo. Que o que quer que diga mereça a pena, porque nem o vento ouviu e nem a palavra teve tempo ou espaço para pousar. A sentir que já não há espaço para a desilusão. Para a desatenção ou descuido. E sinto-me a envelhecer a passos largos no valor que dou a certos pormenores. Na importância que atribuo ao que de mim cuidam. Valorizam e guardam. Como se estivesse a poucos minutos de desaparecer. Encontrei, ao longo da vida, duas ou três pessoas a quem designei como sendo a minha memória fora de mim. Mostrei-lhes o que era ser eu. Se é que isto se pode dizer assim. E ia actualizando-lhes o meu viver, o sentir que me ficava das coisas. Porque me sentia ‘obrigada afectivamente’ a fazê-lo. Porque o queria fazer. Eram a minha memória. Porém, por razões várias, fui deixando de lhes contar os meus dias. Porque foram acontecendo coisas que, de certa forma, me libertaram dessa obrigação. Talvez algum descuido. Alguma desatenção ou deslealdade. E assim, aconteceu-me, por vezes, não encontrar sentido em fazê-lo. Fui fechando, aos poucos, a porta. Porque nem sempre sinto vontade de o fazer. Porque em nada adianta mostrar o que não vêem. Desobriguei-me. E deve ser este o nome dessa coisa que me distancia tanto: desobrigação afectiva.
20.1.09
18.1.09
do efémero...
Gostava de conseguir falar sobre o filme...
13.1.09
Como ser uma alma caridosa...
11.1.09
I would never...
Burn it blue é uma das suas canções que faz parte da banda sonora do filme Frida e que foi nomeada para Melhor Canção na 75ª Cerimónia de entrega dos Óscares.
ouve-se...
Música: I Would Never
Álbum: Shake Away (2008)
10.1.09
...
8.1.09
6.1.09
Do que me arrependo...
Arrependo-me... de não ter ensinado alguém a testemunhar-me. De não ter conseguido ensinar que a minha vida, tal como a de todos os outros, é como a chama de uma vela. Frágil ao vento. Efémera. Que não tenho muito tempo. Que os meus livros, os meus rabiscos, as minhas coisas precisam de tradução. Para serem entendidos. Para existirem no tempo em que são acarinhados por alguém que não eu. Porque é aqui que estou quando não falo. São elas que falam de mim. Que o que sou pode perder-se, se for comigo. Testemunhar, é isto. É cuidar de tudo o que nos é dado por alguém. É saber ler as legendas dos actos e atitudes de alguém que, por vezes, não quer ou não sabe como falar. É saber sentir na mão o peso da importância das coisas que vivem à sua volta. É saber exactamente aquilo que lhe faz bem quando esse alguém precisa de nós sem o pedir. Testemunhar, é a forma mais sentida e verdadeira de construir o chão onde o amor nasce. Testemunhar, é guardar, dentro de nós, a existência de alguém. É a forma carinhosa de lhe dizer que a sua vida não foi em vão. E arrependo-me. Lamento não ter sabido ensinar alguém a testemunhar-me.
30.12.08
28.12.08
26.12.08
24.12.08
23.12.08
Do inverosímil...
E continua a ser inverosímil... a sua ausência.
17.12.08
Bem que precisava...
A lullaby is a soothing song, usually sung to children before they go to sleep. The idea is that the song sung by a familiar and beautiful voice will lull the child to sleep.
15.12.08
Se me comovesse o amor...
Se me comovesse o amor como me comove
a morte dos que amei, eu viveria feliz. Observo
as figueiras, a sombra dos muros, o jasmineiro
em que ficou gravada a tua mão, e deixo o dia
caminhar por entre veredas, caminhos perto do rio.
Se me comovessem os teus passos entre os outros,
os que se perdem nas ruas, os que abandonam
a casa e seguem o seu destino, eu saberia reconhecer
o sinal que ninguém encontra, o medo que ninguém
comove. Vejo-te regressar do deserto, atravessar
os templos, iluminar as varandas, chegar tarde.
Por isso não me procures, não me encontres,
não me deixes, não me conheças. Dá-me apenas
o pão, a palavra, as coisas possíveis. De longe.
13.12.08
Lésbica com costela Gay - II
Vamos lá, então, a saber que cooooisa é essa de uma «lésbica com costela gay». Pois é, queria eu abordar um tema que me cativa especialmente e que vou apreciando porque começa a ser cada vez mais evidente a emergência de um certo tipo... e sem querer estereotipar, pois que havemos nós de fazer quando as nossas cabecinhas estão formatadas desde pequenas para aplicar inconscientemente uma catalogação social, que só a idade, bem como a maturidade, e o pleno exercício de quem-não-querer-saber-da-vida-dos-outros-porque-temos-mais-que-fazer pode desconstruir. Esse tipo a que me refiro designei de «lésbica com costela gay». Porque o é na realidade. E afinal, o que é isso?
Começo por pegar no comentário da MC. De facto, uma lésbica com costela gay caracteriza-se, como ela diz e muito bem, por contrariar essa tendência generalizada, sem ferir susceptibilidades, de algumas lésbicas adoptaram um estilo mais masculinizado. Bem sei que a diversidade das mulheres lésbicas é muita e que as há para todos os gostos, e valha-nos ao menos isso em tempo de crise: a diversidade da «montra» já que «lavar a vista» nos vai dando conta das tendências de moda, eu diria!
Não posso deixar de confessar que a minha formação na juventude foi profundamente «bicha». E para mim este termo nada tem de depreciativo, muito pelo contrário, é com um certo orgulho que o digo. Fui fortemente influenciada pelos amigos gays que tinha nessa altura, nos tempos em que estudava em Lisboa e ia definindo, a par com todos os dilemas próprios de quem se assume, a minha identidade sexual. Talvez por isso, sempre tenha estado um pouco à margem da comunidade gay. Não me revejo em muitos dos géneros lésbicos que por ainda abundam, quer na forma de estar quer no modo de ser. Por essa razão, fico contente, por perceber que vão surgindo algumas primas-adaptativas, como o diz a menina Tangas - embora eu preferisse irmãs ou meeelheres-adaptativas, que se caracterizam pela proximidade aos gays naquilo que têm de melhor: o cuidado consigo própria sem resvalar numa vaidade odiosa, mas sempre com aquele sorriso no rosto de quem diz, como a MC: babem-se; o gosto pelos acessórios como pooolseiras (as de homem são cada vez mais giras!!!), relógios, cintos fashion, as malas-pochete giríssimas, os cachecóis/lenços coloridérrimos, os ténis unisexo catitas tipo Fly e companhia, os creeeeemes para tudo e mais alguma coisa, o corte de cabelo irreverente os tiques subtis que emanam do íntimo a condizer com algumas expressões linguísticas... ah, e não me podia esquecer, a dita da mão na anca à modelo e o abanar do pescoço como fazem as mulheres negras americanas quando nos fazem sentir que a elas ninguém as engana. Tudo isto correctamente aplicado numa forma de ser e de estar tipicamente feminina, sempre bem disposta e alegre com traços subtis de uma ironia leve no discurso a marcar um estilo próprio que revela essa dita essência, como diz a Fox, que mais ninguém tem. E sim, tenho uma costelazorra gay !
8.12.08
Mais um...
2. Escolher uma banda/artista – Philip Glass – The Hours
3. Responder às questões somente com títulos de canções da banda/artista escolhido:
1) És homem ou mulher? Something She Has To Do
2) Descreve-te: Escape
3) O que as pessoas acham de ti? Morning Passages
4) Como descreves o teu último relacionamento: Dead Things
5) Descreve o estado actual da tua relação: The Hours
6) Onde querias estar agora? Choosing Life
7) O que pensas a respeito do amor? For Your Own Benefit
8) Como é a tua vida? Why Does Someone Have To Die
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? The Poet Acts
10) Escreve uma frase sábia: An Unwelcome Friend
4. E 4 pessoas que respondam ao desafio, sem esquecer de avisá-los.
Meninas: G. [para se entreter... ;) ]; Tangas, Samartaime, Mots a La Bouche, .......