# 7
Daniel Mordzinski - Enrique Vila-Matas*
«Não se sabe que a flor preferida de Litvinoff era a peónia. Que o seu sinal de pontuação preferido era o ponto de interrogação. Que tinha sonhos horríveis e só conseguia adormecer de todo, com um copo de leite quente. Que costumava imaginar a sua própria morte. Que achava que a mulher que o amava fazia mal em amá-lo. (...) Estas coisas perderam-se no esquecimento como tantas outras acerca de tantas outras pessoas que nascem e morrem sem que alguém se dê ao trabalho de fazer o registo das suas vidas.»
Nicole Krauss, A História do Amor
* Autor de Paris Nunca se Acaba, Dr. Pasavento, Os Exploradores do Abismo, entre outros







10 Comments:
Parece mesmo um quarto de hotel parisiense.
O que não se sabe sobre os outros pode ser porque... eles não querem que se saiba, porque... a nossa indiferença não se deixa tocar pela vida dos outros, porque... não nos tornámos merecedores para partilharem connosco esse detalhe ou porque... não é mesmo para se saber. Onde está a tua escrita? Já há algum tempo que não a vejo por aqui, com a frequência que era habitual? Preferes dar a palavra a outros, falar através das suas palavras? Era bom voltar a ler as tuas...
Concordo com a enérgie sinto falta das tuas palavras!
Mais 400 anos ou mais 500 nada é relativamente à nossa ambição.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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Variadas formas têm os humores para se revelarem!
Maria Papoila
Atrevo-me a dizer que é mesmo em Paris. Esta foto e outras foram tiradas em Dezembro de 2005 segundo o fotógrafo. :)
Énergie
Concordo inteiramente. Porém, acrescentaria também que, por vezes, não se partilha porque as pessoas não se sentem ouvidas.
Existem momentos em que prefiro, sim, dar a minha voz a outros... mas agradeço muito a amabilidade das suas palavras. Talvez em breve...
Gzinha
:))
obrigada minha querida!
beijos, muitos
Samartaime
Muito obrigada! ;)
um abraço
Sra. Anónima
palavras suas num blog que frequenta:
se alguém chama por nós não respondemos...
Eugénio de Andrade
e mais felicito-a por escrever sem erros.
querida M.
voltei
deixo beijos na sua porta ja nesta cidade
:)
chavela.
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