20.4.07

Do tempo...


Geoffroy Demarquet


Ouvia o bater solitário do seu ritmo constante e firme a ecoar pela casa... e a ressoar-me sem dor na pele. Morava ali imponente encostado à parede. Possuía uma cor castanha já escurecida pelo Outono. E desejei tantas vezes oferecer-to. Era um relógio simples... daqueles que se transporta para todo o lado e que nem precisamos de olhá-lo para saber que tempo é... e em que tempo estamos a ser. Um relógio com ponteiros de metal que jazem sem tempo e sem vida. Um círculo fechado marcado a números onde não existe tempo presente ou futuro... e queria eu que mostrasse apenas que o teu tempo no meu já passou.

1 Comments:

Blogger MC said...

Passo para dizer um olá e deixar um abracinho... Grande, grande... =o)

E talvez dizer que o tempo... saibamos nós suste-lo na imensidão de afazeres que preenchem uma vida, e saibamos preenchermo-nos dele e sabermos ser em nós e com os que bem nos fazem enquanto o temos... E não nos esqueçamos que ele não espera por nós... por muito que lho peça-mos... e quando caminhamos pela vida a passos largos há sempre um pouco de nós que fica nos minutos em que não soubemos parar e olhar a vida no que ela tem de melhor...

21/4/07 21:45  

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