Um país emprestado

É uma pena que o livro do V-Matas não tenha fotografias. Eu podia emprestar-lhe uma para cada página. Talvez até duas, não fosse o excesso uma coisa tão feia... Podia até dar-lhe uma ou outra ideia para dar um ar menos fatalista à sua história com Paris. Mas a verdade é outra: a história com Paris, qualquer que seja, é matéria de livro. É matéria de vida. E enquanto me falta o engenho para o fazer, regresso algumas vezes para não perder o sentido do que sou, ao meu país emprestado.






2 Comments:
não conheço...
Sul
E enquanto te falta o engenho, vou eu ganhando em histórias e sentidos saídos desse empréstimo. E diria que a equação está ao contrário: este em que vives é que te é emprestado...
Poca
o livro é Paris Nunca Se Acaba
de Enrique Villa-Matas...
aconselho vivamente!
Enviar um comentário
<< Home