30.6.06

Um país emprestado


É uma pena que o livro do V-Matas não tenha fotografias. Eu podia emprestar-lhe uma para cada página. Talvez até duas, não fosse o excesso uma coisa tão feia... Podia até dar-lhe uma ou outra ideia para dar um ar menos fatalista à sua história com Paris. Mas a verdade é outra: a história com Paris, qualquer que seja, é matéria de livro. É matéria de vida. E enquanto me falta o engenho para o fazer, regresso algumas vezes para não perder o sentido do que sou, ao meu país emprestado.

2 Comments:

Blogger poca said...

não conheço...

30/6/06 16:47  
Blogger M. said...

Sul
E enquanto te falta o engenho, vou eu ganhando em histórias e sentidos saídos desse empréstimo. E diria que a equação está ao contrário: este em que vives é que te é emprestado...

Poca
o livro é Paris Nunca Se Acaba
de Enrique Villa-Matas...
aconselho vivamente!

30/6/06 20:15  

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