3.4.06

Flores...


Gottfried Helnwein - Untitled - 2004


Vi-a sentada na parte mais ausente e silenciosa de si. Esperando que uma qualquer coisa acontecesse. Olhei para o ramo de flores que jazia nas mãos... caído sobre o seu colo. Flores secas... de uma ausência na cor e no seu dizer. Eram como palavras perdidas.... a apodreceram no lugar de dentro mais afastado da vida... por não terem sido ditas. Eram momentos efémeros... desperdiçados no tanto que podia ter sido cumprido. Eram lágrimas ténues de um lago já seco pelo tempo. Eram simplesmente flores... um jardim imenso de flores. E murchou... murchou por não ter nascido para a vida de fora.
"Que as flores (palavras ?) floresçam no teu coração até que eu volte a colhê-las."
ditado sueco

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ó miúda, agora dá-te para escrever ditados?! ;)

3/4/06 12:54  
Blogger poca said...

esse é o motivo pelo qual não gosto de receber flores... elas murcham!!!
Chego à conclusão que há muita coisa bonita, que é efemera... e que morre facilmente. Essas coisas, algumas, prefiro não as chegar a ter...
Flores, gosto delas pelos campos!!!

4/4/06 00:32  
Anonymous Anónimo said...

Ol�! Espero que esteja tudo bem com voc�s! A imagem � qualquer coisa de extraordin�rio!
Fiquem bem!!!

4/4/06 16:19  
Blogger Silver said...

fabuloso! bjinhes :)

5/4/06 10:54  
Anonymous Anónimo said...

psssst, psssst ... (chocolate a sussurrar) ... ó miúda, não sei se já te disseram, mas tens aqui ao lado uns senhores muito estranhos a olhar p'ra nós ...

5/4/06 15:07  
Anonymous Anónimo said...

Greets to the webmaster of this wonderful site! Keep up the good work. Thanks.
»

17/5/06 10:50  

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