Os mimos indiferentes

Hoje acordei sem nome nem lugar. Perguntei-me de tudo para ter a certeza de me reconhecer ou de me vestir de uma identidade que me agradasse, mesmo que não fosse a minha. Quase não falei por não saber o que dizer do meu estado, de mim e daquilo que fui, como se importasse ter sido antes alguma coisa de importante. Porém e de forma indefinida, chegaste-me tu, em sombras e rodeios, contando as histórias mais desinteressantes que podia ter ouvido, atirando gestos nervosos para o ar. Mas foi nesse instante que percebi que ter um nome ou um lugar para se ser é a única parte da minha história que pouco te interessa. O que fará de nós, em todo o caso a melhor história de todas.
Ps: Serve de mimo?






8 Comments:
Queria apenas 'ouvir-te' sorrir hoje... o que consegui ;o) e distrair-te de ti. É nestas alturas que mais falta me fazes...
P.S: Sim... serviu de mimo. Ena, um mimo destes num dia como o de hoje... é muito mais que mimo! :o)
A nossa historia somos nos que a fazemos e interessa sempre sim...a historia que construimos e deixamos...
pensadora
Gostei do post... Penso que por vezes é bom "sairmos de nós"... não saber quem somos, faz com que deixemos ter problemas, conflitos... mas é verdade nós construimos a nossa própria história... ninguém o fará por nós... Seremos lembrados pelo nosso modo de vida, pela nossa história...
As meninas estão muito "mimosas"!!!
Bjs achocolatados!
Liiindo!
Já agora...parabéns pelo blog, deveras interessante! Linkei-te!! :P
uau... posso roubar outra vez uma frasezinha? posso? posso?
Pilantra:
se não ter tempo para o blog significasse termos estado ocupadas(sim, esse tipo de ocupação mesmo...)tenho ideia que o próximo post seria qualquer coisa como "Encerrado para férias grandes". Ainda não se inventaram dias maiores...
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