No deserto...
Queria desenhar-te a minha saudade... com tons de um azul profundo e imenso retirado do mar... com um tom de laranja quente e intenso que aquece lentamente sem queimar retirado do sol... com um suave brilho prateado que se espelharia meigamente no azul tal como a tua imagem nos meus dias...
Queria desenhar-te a minha saudade numa tela... que fosse do tamanho do deserto...







12 Comments:
O deserto tem a magia de uma solidão que palpita um amor em potência, algures, à nossa espera.
E a espera também é feita de regresso.
Brassai é prodigiosamente o fotógrafo da noite parisiense e do amor mais nocturno.
Paris, com Brassai, regressa sempre para dentro de nós. Certo?
É só esperar um bocadinho.
SC
P.S. Lx também é um espanto, à la nuit.
De volta, com o coração pequeno porque não te pude inundar os olhos com a vida que Paris tem. Chegaste a dar pela minha falta?
Sul
Depois de ter descoberto que sou uma pintora frustada a pintar saudades... que te parece?
Porque não me pintas tu essa vida parisiense que me falas ? ;o)
Se me falares com jeitinho podemos ver isso...
Sul
Tirando uma ou outra horita madrugadora... não me parece que fale de outro jeito contigo. :o)
Sc
Obrigada pelas tuas palavras... realmente a espera também é feita de regressos... e de idas. Mas prefiro sempre os regressos, sejam eles curtos ou demorados. Gostaria de pensar que se retorna sempre a casa... mas àquela casa em que escolhemos habitar.
P.S.: E sim, Lisboa é um encanto à noite... Beijos para as duas
querida M,
desculpa será que dava para me 'dares' o código ou lá como se chama do Einaudi? é muito especial para mim.... adorava, mas se não der tudo bem!
merci
beijos, muitos
benvinda Sul!
bjo pras 2
Beijocas de boa noite .... esta música deixa-me tão relaxado.... que delícia! Mesmo o que estava a precisar agora...
Dear M.,
Obrigada pelo 'linkamento' no sentido do meu caixote do lixo.
Considero o teu gesto um carinho puxado, com jeitinho, por uma amável generosidade.
Eu não escrevo, atiro lixo pr'ali, certo?
E, como já disse, estou só esperando o camião passar. Sim, esse mesmo, o que leva o que não presta mais e costuma trazer dois homenzinhos atrás, ligeiramente alcandorados. Grandes homens. Lidam com um grande pedaço de mundo: a lixeira. [vá lá, não rias. Comove-te, antes] Os homens do lixo são uma metáfora real para a higiene da coragem, essa é que é essa.
Ó M., puxa à vida, o Tubo de Ensaio é lixo mêmo e só está à espera do dito cujo que o leve.
Agora, o que importa:
Welcome, Sul.
Estarei por aqui, à espreita, vendo essa 'postação' em força, certo?
Vamos lá botar letras neste espaço. Eu gosto de te ler M. E gostarei, decerto, ainda mais de vos ler.
qremos post!
qremos post!
qremos post!
uma princesa enviou-me aqui com altas recomendações... acho que hoje é o meu dia de ler coisas bonita e bem escritas... parabens pela escolha dos pintores, falta talvez um Edward Hooper com as suas mulheres sós e as paisagens de silêncio e os olhares perdidos de casais em decomposição...
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